Acredito em fadas, gnomos, gênios, sacis, reinos encantados, mundos paralelos e na responsabilidade da palavra.
Por reconhecer o poder que ela exerce sobre nós, tenho como critério a qualidade do conteúdo na escolha dos livros que recomendo. Busco material que possa contribuir para o aprimoramento humano.
Desde 2010 faço um trabalho de garimpo, recolhendo "pedras preciosas" que identifico com meu olhar atento.
Este é um projeto independente, no qual não mantenho vínculo de divulgação com editoras, livrarias ou escritores. Os livros compartilhados são adquiridos por mim e fazem parte do meu acervo particular.
Sejam bem-vindos!

Pesquise este blog

Outros Veículos de Publicação Deste Conteúdo

*Jornal Imprensa ABC: desde julho de 2018
www.imprensaabc.com.br

14 dezembro 2020

O Mundo Mágico de SemFim

      

Quando expressamos nossos sentimentos podemos dizer, sem errar, que estamos mostrando verdadeiramente o que acontece dentro de nós.
O sentimento pode ser demonstrado de várias formas: através de um poema, som, movimento corporal, e também pela forma e cor!
No O Mundo Mágico de SemFim o sentir é expresso pela cor. Sim, pela cor, porque este é um livro artesanal de colorir!
Os desenhos trazem cenas de crianças e animais em brincadeiras, em cenários mágicos e oníricos. Sendo assim, não existe atmosfera melhor para expressar, através das cores, os sentimentos em relação ao que se mostra nas imagens! 
A infinidade de possibilidades criativas tanto a nível do colorido, como da imaginação,  se soltam nas cenas que se vê. O leitor pode descrever o que acontece nos desenhos com a liberdade do seu imaginário, trazendo as cores que mais expressam seu sentir. Fantástico, não é?
Esta é a proposta deste livro artesanal, inteiramente realizado por Dani Zanelato, que cresceu no ABC paulista, morou em Cananéia, litoral Sul de São Paulo, por 10 anos, e hoje reside em Santo André. É Bióloga e artista plástica autodidata. Encontrou nas artes, como ela diz, o caminho do seu coração e a reconexão com um talento ancestral.
Este é um livro de colorir e imaginar enredos mil. Recomendo com todo entusiasmo de quem enxerga um trabalho sincero, com proposta de encontro consigo mesmo, pois como já mencionei, o sentimento expressa nossas verdades internas e neste livro se encontra espaço para livre expressão do sentir, estimulado pelas imagens que se mostram.
Quem desejar adquirir um exemplar, poderá fazê-lo entrando em contato com a autora no seu Instagram @semfimdanizanelato





Dani Zanelato

19 julho 2020

Flipbook

Várias historinhas podem ser contadas, assim, com estes flipbooks, que contém figuras, que no correr das folhas em velocidade surge uma sequência a contar a história.
Cada livreto traz um conteúdo diferente e divertido. Duvido que alguém não goste deste material. É muito prazeroso tanto para as crianças como para os adultos. Além do que, muita imaginação pode surgir destas figuras, uma mais charmosa que outra.
O Flipbook foi criado em 1868. Patenteado por John Barnes Linnet. Foi a primeira forma de animação, dando origem aos brinquedos ópticos.
Edição Sesc.


08 julho 2020

Histórias dos Dervixes

Este livro contém cerca de oitenta e dois contos-ensinamentos de mestres e escolas sufis, dos últimos mil anos. Origina-se  de textos clássicos persas, árabes, turcos, e de coletâneas tradicionais de contos instrutivos e fontes orais de ensinamentos sufi.
Será preciso se habituar ao estilo narrativo para poder assimilar com boa compreensão. Mas sem dúvida posso afirmar que ninguém sairá de um conto sem bons elementos para reflexão filosófica.  Algumas narrativas são mais simples de compreender que outras, mas valerá cada palavra assimilada para estender o olhar sobre a vida e nossa natureza humana.
Livro de conteúdo rico para uma boa biblioteca, mas já aviso, será mais provável encontrá-lo num Sebo.
Os contos foram selecionados por Idries Shah e traduzidos para o português por Francisco Manuel da Rocha Filho.

*Ouça um dos contos do livro que narro, clique no link
https://soundcloud.com/ala-voloshyn/como-cacar-macacos-mp3?ref=clipboard

19 abril 2020

Rápido como um Gafanhoto

Qual é o garoto ou garota que não se sentiu tão rápido como um gafanhoto? Ou lento como um caracol? Pequeno como uma formiga?
Inúmeras são as formas de ser ou estar de uma pessoa! Pode estar alegre e depois triste, em outros momentos forte e depois frágil! Somos uma imensidão de sentimentos tão vivos dentro de nós, que a contradição aqui não cabe. E tem alguém mais espontâneo que uma criança para mostrar o múltiplo universo psicológico do ser humano? Eu não conheço!
Este é um livro encantador que trata da relação que uma criança pode estabelecer entre como se vê e se sente com os bichos. Aparece coelho, leão, macaco, touro, baleia, gato e tantos outros. O imaginário infantil fica solto e leve em cada cena que vemos.
Para brincar com as crianças fazendo a mesma relação para que elas mostrem como se sentem, pode ser muito divertido e rico. Se quiserem olhar pagina à pagina e conversar a respeito, será ótimo. Aqui a imaginação não tem fonteiras com um conteúdo simples e muito expressivo!
Quem escreve é Audrey Wood e a ilustração fica por conta de Don Wood. Gosto muito do trabalho deles, pois conseguem reunir um texto poético e imagens muito bonitas. Há delicadeza e beleza, elementos fundamentais para alegrar a alma.


06 fevereiro 2020

O Pintor, a Cidade e o Mar

Se deseja mergulhar no imaginário, sem questioná-lo com racionalidade, está aqui um bom motivo para se envolver com O Pintor, a Cidade e o Mar!
Monika Feth conta-nos uma história de um pintor que depois de ter pintado tudo, mas tudo mesmo, da cidade onde morava, quis realizar um sonho que pacificava sua alma, viver perto do mar!
Este homem fez de tudo para realizar seu sonho, inclusive vender o pouco que tinha para poder morar à beira-mar. Quando consegue se mudar, vive intensamente o que escolheu, pintando tudo o que o lugar oferecia.
Tudo se passa de maneira mágica e bela e o que a autora ressalta é a importância de dar prioridade àquilo que o coração pede para ser vivido, pela sua importância para quem sonha e o constrói neste mundo quaternário ou da matéria.
A narrativa termina de maneira surpreendente  e encantadora, sugerindo que sempre estamos onde nossa alma está!
O texto é encantado pela pintura de Antoni Boratynski.
Livro mais que recomendado!